Bloco K é tema de RoadShow realizado pela Sage na Bonsenhor

Publicado em 16 novembro 2016

Evento abordou as mudanças que estarão em vigor já em 2016 em relação ao Bloco K

Na última quinta-feira (10/11) a Bonsenhor Contabilidade recebeu a empresa Sage para uma palestra em relação ao Bloco K para os clientes Bonsenhor. O Evento que iniciou às 14h, aconteceu no Auditório Antônio Lopes de Sá e teve como intuito apresentar as mudanças que estarão em vigor para a entrega da obrigação do Bloco K.

A palestra foi ministrada por Adriana Kosuhowski, que destacou que a partir do dia 1º de Dezembro de 2016 os estabelecimentos industriais fabricantes de bebidas (Divisão CNAE 11) e estabelecimentos industriais fabricantes de produtos do fumo (Grupo CNAE 122) serão obrigadas a informar o registro de controle da produção e do estoque, o chamado bloco K, por meio do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Em 1º de Janeiro de 2017 entrarão no Bloco também as indústrias com faturamento superior a R$ 300 milhões por ano. Os demais estabelecimentos, tanto industriais quanto atacadistas entrarão no decorrer dos anos de 2018 e 2019.

A mudança consiste na renovação dos procedimentos pelos quais serão transmitidas as informações dos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos de fiscalização. Mesmo sendo obrigatória, a escrituração fiscal era enviada anualmente à Receita Federal, agora o processo será realizado mensalmente, por meio digital. Dentre os objetivos do Bloco K, Kosuhowski ressaltou que a criação deste irá facilitar a demonstração dos dados, integrar os fiscos, uniformizar obrigações acessórias, tornar dinâmica a identificação de ilícitos e demonstrar a transformação de produtos.

Com esta ação o governo terá mais controle na fiscalização das empresas, sobretudo sobre a produção e seus estoques, cruzando com mais facilidade os dados apresentados pelas companhias em seus resultados. Caso haja diferença entre as informações sem justificativas, a fiscalização pode entender que a empresa esteja sonegando impostos, estando sujeita a multa de 1% do valor das operações.