Reserva de emergência: dicas para você criar seu fundo financeiro emergencial

reserva de emergência

Ter uma reserva de emergência pessoal é indispensável para garantir que você terá dinheiro suficiente para lidar com situações imprevistas.

No contexto atual, podemos perceber que é preciso estar preparado, emocional e financeiramente, para lidar com momentos de crise.

Para que você tenha um futuro mais tranquilo e esteja preparado para turbulências, ter um dinheiro guardado é a dica de ouro! Afinal, com ele, você tem mais segurança para lidar com problemas e dívidas.

Mas afinal, o que é uma reserva de emergência?

Em um país que ainda não existe a cultura de poupar, guardar dinheiro e investir, esse termo pode parecer um pouco confuso.

A verdade é que a reserva de emergência nada mais é do que um dinheiro a ser poupado para um momento emergencial, como um acidente de carro ou a perda de um emprego, por exemplo.

Quem deve ter?

Todo mundo, independentemente da renda ou situação social. Afinal, essa reserva é importante para diminuir os danos de imprevistos e para que você não precise recorrer a empréstimos bancários com juros extremamente altos.

Como criar uma reserva de emergência?

Criar uma reserva de emergência não é uma tarefa tão complexa, desde que você comece do jeito certo. Por isso, elencamos abaixo dicas indispensáveis para você iniciar a sua. Siga a leitura!

  1. Separe suas receitas e despesas

O primeiro passo para iniciar a sua reserva de emergência é saber quanto você ganha e quanto você gasta. Coloque em uma planilha bem detalhada a sua renda (com impostos descontados) e todas as suas despesas pessoais.

Não se esqueça de separar os custos fixos (aluguel, internet, gasolina) dos variáveis (cartão de crédito, viagens etc.).

Se precisar de ajuda com isso, use a planilha de controle financeiro que nós preparamos para você.

  1. Liste as suas prioridades

Quando você sabe exatamente com o que ganha, fica mais fácil planejar suas finanças e cortar custos desnecessários. Ou seja, com essa planilha, você faz uma análise do seu comportamento financeiro e identificar quais gastos podem ser cortados.

Neste ponto, o que pode te ajudar é listar, em ordem de prioridade, quais são os seus principais gastos. Isso vai te ajudar a separar o importante do supérfluo.

  1. Defina o valor mensal a ser poupado

Despesas cortadas e finanças organizadas? Agora é a hora de verificar a quantia que restará na hora para começar a poupar. Essa quantia pode ser definida por um valor fixo mensal ou um percentual da renda a ser poupado. Ainda que este valor seja pequeno, é importante que ele seja destinado para a sua reserva emergencial, e não para gastos extras.

A forma mais indicada por especialistas é reservar 10% do seu salário mensal para este fundo. É um volume considerável de dinheiro, mas, se você achar pesado, comece com percentuais menores e vá aumentando gradativamente.

Uma dica muito importante: Essa quantia estimada tem que ser realista para garantir que, de fato, vai sobrar dinheiro para a sua reserva emergencial.

  1. Escolha um investimento adequado ao seu perfil

A decisão de como o seu dinheiro será poupado deve ser feito de acordo com o seu perfil de investidor. Você pode optar por uma conta poupança ou tesouro direto. O importante, aqui, é pesquisar as melhores opções de investimento de acordo com o seu perfil e o montante a ser aplicado.

A despeito do modo como você irá investir, o ponto chave é ter a certeza de que você não irá usufruir deste dinheiro, mas sim poupá-lo. Por isso, é importante que você separe o valor a investir logo no início do mês, para evitar seu uso.

O sucesso na criação da sua reserva de emergência depende de uma boa educação financeira e de muita disciplina.

Mãos à obra!

Agora que você sabe quais passos seguir para criar a sua reserva de emergência pessoal, coloque-os em prática imediatamente. Ao planejar a sua reserva, lembre-se de pensar no curto, médio e longo prazo, para evitar surpresas.

Conte sempre com o apoio de uma planilha de controle financeiro ou então de aplicativos que gerenciam seus gastos mensais.

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